domingo, 13 de novembro de 2011

Meros: Pesca ilegal põe em risco a preservação da espécie


Brasil renova proibição da pesca do Mero 

por 5 anos




  • O Governo brasileiro prorrogou hoje por cinco anos a proibição da pesca e comercialização do Mero em todo o território nacional, em vigor desde 2002, informaram fontes oficiais.
O decreto, que tornou o Mero o primeiro peixe a ser protegido com uma legislação específica no Brasil, havia expirado nesta quinta-feira.
Mas a prorrogação foi oficializada hoje, após a publicação de uma nova resolução do Ibama no Diário Oficial.
Desde 20 de setembro de 2002, aqueles que infringissem esta norma estão expostos a sanções contempladas na Lei de Crimes Ambientais, que prevê entre um e três anos de prisão, além de multas.
O professor da Universidade Vale do Itajaí (Univali) Mauricio Hostim, coordenador do projeto "Meros do Brasil", assinalou que a renovação da proteção era "urgente", e justificou o período de cinco anos pela necessidade de pesquisar mais sobre este animal, que segue ameaçado de extinção.
"Os pesquisadores necessitam deste tempo para a divulgação das informações produzidas, e para dar continuidade aos trabalhos já iniciados", assinalou Hostim.
O "Meros do Brasil" reúne o esforço de pesquisadores, ecologistas e organizações de pesca.
O Mero (epinephelus itajara) pode chegar a três metros de comprimento, e 400 quilos de peso, e vive em águas tropicais e temperadas em zonas litorâneas.
Segundo os cientistas, a pesca descontrolada e a crescente degradação de seu habitat dizimaram esta espécie, que foi excessivamente explorada pela indústria pesqueira.
A Universidade Vale do Itajaí explicou que o Mero é "muito suscetível" à pesca, pois possui um longo tempo de reprodução, com taxas de crescimento lentas, e amadurecimento sexual tardio.
O peixe figura atualmente na lista de espécies ameaçadas de extinção da União Internacional para a Conservação da Natureza, e apesar dos esforços legais, sua população continua sendo dizimada.

Um comentário:

  1. A expedição de Márcio Cavalheiro está atuando no final da ponta negra na divisa do estado de São Paulo com o estado do Paraná, eles estão mergulhando procurando as tocas dos meros e mapeando cada região de ação do peixe que ciclicamente segue os mesmos caminhos, eles desenvolveram oslos com sedimentos de mariscos com forma cilíndrica que são colocados de forma estratégica e com inclinação que permita a entrada e saída do peixe, bloqueando a claridade e diminuindo a temperatura da água naquele local de proteção inclusive contra redes, cada oslo instalado dispenderá 9 semanas para ser instalado e a retirada do material intramar não é devolvido e sim retirado para o feitio de novos oslos em média 30 metros cúbicos dia é extraido de um fundo similar a um mangue, caracteristica somente daquela região, onde a base tem que ser solida para não ser engolida por este material fino que invade e se aglomera como uma areia movediça, é uma iniciativa custeada por um grupo que faz isso por ‘Mero’ prazer, foram abordados pelos meios de comunicação mas preferem ficar anônimos apenas fazendo essa iniciativa voluntária de preservação deste peixe de proporções fora do nosso tempo.
    Tem o apoio dos ribeirinhos, pois os mesmos se beneficiam com a estada deste pessoal por lá que compram tudo o que eles oferecem, muitos índios da região participam ativamente, e a marinha local aprova estas ações que identifica não somente estes, mas outras espécies que precisam também de atenção.

    Carta da capitania.

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